domingo, 6 de fevereiro de 2011

Estação King´s Cross


No noroeste de Londres encontra-se a Estação King’s Cross, uma das estações de trens de trouxas mais cheia da cidade. É uma estação perfeitamente organizada, com números grandes sobre cada pilastra e guardas que nunca ouviram falar da escola de Hogwarts (PF6). Entretanto, em cada 1º setembro, quando os ponteiros do relógio se aproximam de onze horas (CS5) e as 125 trações interurbanas na plataforma nove (PdA5), uma multidão estranha entra ocasionalmente no antro trouxa. A multidão de crianças bruxas, carregando enormes malões e corujas presas em gaiolas, fazendo seu caminho para – e através – a barreira de metal entre as plataformas nove e dez (OF10).

Através desta barreira, naturalmente, encontra-se a plataforma nove e meia, local do famoso expresso de Hogwarts. Um olhar para trás na barreira revela um arco feito de ferro com as palavras “Plataforma 9 e ½” e a locomotiva vermelha soltando fumaça, um sinal anuncia que o expresso de Hogwarts parte às onze horas em ponto (PF6). A plataforma também tem um cheiro distinto – um que inspira os espíritos dos novos bruxos que, como Harry, olham para frente a cada verão no começo das aulas (OdF10).

Embora a plataforma seja normalmente usada somente seis dias no ano (viagens no começo e no fim do ano letivo, assim como os feriados do Natal e da Páscoa), a plataforma nestes dias é inundada de atividades. O vapor da máquina escarlate inunda a plataforma enquanto os gatos enrolam suas caudas em torno dos pés dos bruxinhos e as corujas “piam” para as outras (PF6), as hordas de estudantes e os pais se movem através da fumaça como “fantasmas sombrios” (CdF11), suas vozes carregadas através da névoa.

Finalmente, às 11 horas, um apito soa anunciando a partida do expresso de Hogwarts (PF6), e o silvo dos pistões enchem a plataforma quando o trem começa a se mover (CdF11), rangendo para fora da estação enquanto os membros da família estão na plataforma e acenam para suas crianças indo para a escola (OdF10). Ninguém retorna à plataforma por meses – até o fim do ano, quando se enche mais uma vez com os bruxos e uma velha guarda bruxa que se senta pelo caminho de volta ao mundo dos trouxas, certificando-se de que todos voltem para casa sem atrair demasiada atenção (PF17).

Após o embate com a Maldição da Morte de Voldemort na Floresta Proibida, Harry Potter se encontrou em um lugar que se assemelha vagamente a King’s Cross – um “limbo entre a vida e a morte” – onde encontrou e falou com Alvo Dumbledore. A King’s Cross que Harry encontrou era, como ele descreveu, “muito mais limpa e vazia,” e sem trens. Como Dumbledore explicou, o encontro ocorreu dentro da cabeça de Harry - “mas por que isso deveria significar que não é real?” (RdM35). O nome da passagem pode ser traduzido como “Travessia do Rei”, o que se encaixa perfeitamente neste capítulo.

Um passeio à real Estação de King’s Cross revela que as plataformas nove e dez não são parecidas como a descrição nos livros. J.K. Rowling explicou o erro:

“Eu escrevi plataforma nove e meia quando eu estava vivendo em Manchester, e eu estava realmente pensando em Euston. Então alguém que vai até as reais plataformas nove e dez de King’s Cross irá constatar que elas não possuem grande semelhança com as plataformas nove e dez descritas no livro e isso acontece porque eu estava pensando em Euston naquela hora.”

A plataforma atualmente utilizada para filmar a Estação de King’s Cross nos filmes é a plataforma 4. Hagrid e Harry foram filmados andando sobre a passarela de pedestres sobre os trilhos.

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